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O autor desse Blog é estressado, ranzinza, sarcástico, mal amado, egocêntrico, pervertido, preguiçoso, boca suja e teimoso. O lado bom? Ele nunca mudará.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um primeiro post

Merda.

Merda.

Merda.
               
                Não, não estou chapado nem louco. Posso até afirmar que nunca estive em um momento mais lúcido nos últimos meses, exceto pela sonolência já costumeira que me acompanha durante vinte e quatro horas. Simplesmente pensei:
 “Se uma pessoa não se importa em ler a palavra merda escrita três vezes seguidas, no post de inauguração de um blog cujo autor é totalmente desconhecido, ela realmente está em condições de ler todo o resto... E claro, também está com uma possível e enorme falta do que fazer ou no mínimo foi dispensada (o) pelo (a) pretendente.”

                Novamente não sei por onde começar. Nunca sei. Já tive vários blogs, muitos não duraram tempo o suficiente para que fossem aproveitados, outros duraram tempo o bastante para que eu notasse que eram pura perca de tempo. A verdade é que não gosto tanto de blogs a ponto de transformá-los em algo proveitoso como devia ser. Talvez eu esteja lhe espantando por estar dizendo algo desse tipo e você esteja pensando “Esse cara é retardado ou o quê? Se não gosta de blogs, porque escrever em um?”. Não tenho resposta pra isso, juro. Talvez eu realmente seja um retardado de mão cheia por não ser mais um fanático por blogs como tantos por aí, ainda mais hoje em dia, tempo em que o cyber espaço é algo tão mais popular e fácil de alcançar do que qualquer coisa fora dele. Eu só sinto que pela primeira vez, não preciso falar sobre o que os outros querem ler como fiz durante todo o tempo em que percebi gostar e ter certo talento para a escrita. Pela primeira vez quero apenas me sentar na frente desse monitor e escrever sobre o que penso, sobre leitura, sobre escrita, ou sobre outras coisas mais legais do que qualquer papo intelectual que te faça ter vontade de enfiar o dedo na garganta.
Não me entenda mal, não sou o tipo de pessoa que ignora todo tipo de valor cultural e anda dizendo que um livro de algum autor famoso é algo que devemos usar como pano de prato. Jamais irá ler por aqui algo assim ou qualquer coisa que dê a entender isso, por dois simples motivos:
Primeiro: Ninguém que não tenha a capacidade de no mínimo se igualar a alguém, tem o direito de difamar a obra do sujeito em questão.
Segundo: Mesmo se eu não acreditasse em nada do que eu disse acima, eu não seria louco de dizer algo desse tipo, uma vez que futuros potenciais leitores desse blog, possam ser fãs de algum escritor que eu mencione.
A questão é que eu simplesmente encaro o valor cultural de uma forma simples e direta. Exemplo: Eu posso lhe dizer que uma pizza com manjericão é bem melhor que orégano, você, porém, pode bater o pé e afirmar que manjericão só é bom quando posto no molho de tomate no melhor estilo cozinha italiana. E eu não faço idéia porque diabos estou usando metáforas culinárias sendo que não sou bom nisso, talvez seja a fome, talvez seja o descontrole que tenho nos dedos quando escrevo, talvez seja porque me lembrei de alguém dizendo isso esses dias enquanto cozinhava e eu quis aproveitar para preencher espaço. Ou talvez eu apenas esteja querendo lhe dizer: “O que é cultura, para você?”, “O que é ser culto, para você?”
É pegar aquele livro autografado por seu escritor predileto e ler enquanto balança na cadeira posta na varanda? É assistir a uma peça de teatro que seus amigos do curso comentaram e disseram ser realmente tocante? É escutar aquele CD antigo com as músicas do casamento de seus pais apenas para contrariar os gostos da sua época, para que assim você pareça diferente?

Merda.

Tudo isso dito acima se resume na primeira palavra escrita nesse blog. Ser culto não é ter conhecimento sobre coisas que você não dá a mínima. Ser culto é se esforçar pra conhecer o que gosta e ter argumentos na hora de defender tal coisa. Seja você um admirador nato de poesias ou um fanático por Rock. Sei que na sociedade em que vivemos, um bom fingimento tem mais retorno do que qualquer coisa mais real, mas se ainda acha que pode salvar ao menos uma pessoa entre tantos bilhões de toda essa hipocrisia barata, seja egoísta, salve você mesmo. Negar as origens é algo bem mais repulsivo do que qualquer fora que a sociedade possa lhe meter no meio da cara.
Com o passar do tempo, e eu não estou afirmando que passará tanto assim, vocês lerão coisas que talvez nunca tenham visto por aí, ao menos não da mesma forma. Eu não poupo críticas ou elogios, eu não escreverei coisas com o intuito de simular auto-ajuda ou tentar filosofar. Eu não ligo para quem não gosta de palavrões, porque eu realmente adoro cada um deles, me fazem sentir vivo e aliviar um momento de stress, mas é claro que tentei não dizer nenhum no meu primeiro post e confesso que tentarei não ser um filho-da-mãe de boca suja.  Eu apenas quero escrever e aproveitar o máximo da minha inspiração, já que ela é uma garota do tipo independente que some quando quer e aparece sem avisar. Sarcasmo e acidez a parte, não posso negar que ficaria feliz em poder ver nos comentários as opiniões de quem ler. Não me refiro ao que acharão sobre minha escrita, me refiro a poder compartilhar o que acham sobre qualquer assunto que eu resolva postar.
Vejamos o que precisam saber de mim para concluirmos esse post de apresentação.  Sou quase um bipolar compulsivo, consigo ser um autocrítico super pessimista e ao mesmo tempo ser um sujeitinho convencido. Não sou muito altruísta, sou até bastante interesseiro às vezes, mas em algumas ocasiões banco o super-herói sem segundas intenções o que me leva a ser considerado impulsivo. Sempre construo projetos do que um dia possa tornar-se um livro, mas nunca os concluo. Espero realmente conseguir mudar essa ultima parte. Sou também um romântico nato quando acho que a pessoa possa valer à pena, dou carinho, me apaixono e faço ela se apaixonar. Mas também sou sacana e completamente imoral enquanto isso não acontece. É sério, não se envolva com alguém tão pervertido, a não ser que você também seja...
Percebem? Acho que de uma forma ou de outra acabo sendo o que você quer, seja o que for, com ou sem querer. Bom ou mau, nesse exato momento eu quero apenas ser um bom escritor que ganhando ou não seu reconhecimento em forma de comentários, fique na sua memória ao menos por um dia. Afinal, quem gosta de cair no esquecimento?


Que venha o fim de semana...

5 comentários:

  1. Merda!
    UHeuhuehueehu
    Antes de começar as peças de tetro é isso que os atores dizem para desejar boa sorte no trabalho.
    Acredito que voce começou esse seu novo blog com pé direito.
    Muitas pessoas se consideram cultas pelo jeito de falar, pelo livro que leiem( geralmente com autores de nomes dificeis). A verdade é que saber expressar com palavras, idéias como as que você tem é o mais interessante do seu blog.
    Boa sorte com esse!
    abraço

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  2. Merda! eua doro essa palavra, tbm curto um foda-se as vezes rs.
    Eu adorei o modo como vc escreveu, sem medir palavras, e falando o q pensa.

    Me da seu telefone?? kkk é brinks!

    bjs
    seguindo

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  3. Merda!
    Esse foi o maior e o melhor texto que eu ja li mano kkkkkkkkkkk
    Continue assim
    Segue,visita meu blog por favor?

    www.rimasdopreto.blogspot.com
    Abraços

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  4. Hahaha
    Maneira bem diferente de começar um blog heim... Mas eu preciso confessar que achei bastante interessante, provavelmente pelo fato de ser diferente.
    Continue assim, está no caminho certo, torço para que você de continuidade ao blog e continue escrevendo textos como esse ;)

    Até mais, beijos =*

    Ps.: Fico contente de ter gostado da forma como escrevo =)

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  5. Muito bom mesmo, mas...cara vc é muito doido rsr, gostei demaisssssssss

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