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O autor desse Blog é estressado, ranzinza, sarcástico, mal amado, egocêntrico, pervertido, preguiçoso, boca suja e teimoso. O lado bom? Ele nunca mudará.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um selo... Ou dez!

Sim, parece mentira.

Mas não é.

É uma dessas coisas inacreditáveis que as pessoas presenciam apenas uma vez na vida.

É UM DOS MENORES POST's DO DESCENSURANDO, MINHA GENTE! 






Isso tudo deve-se ao fato de que hoje estou aqui apenas para indicar 10 blogs que eu sigo para receber um selo de reconhecimento, igual ao que eu ganhei da Mayara (ca-ham! modo esnobe ativado), dona do blog Recordando Palavras.

Portanto, agora indicarei os 10 blogs que na minha opinião merecem um reconhecimento a mais, mas deixo claro desde já que não são os únicos, há outros que poderiam estar aqui e só não estiveram por dois motivos: 

1º Já receberam o selo.
2º Não couberam todos. São dez, uai.

Vamos a lista:

Idéia Crônica - Blog do tipo crítico com um tom um pouco radical (do jeito que gosto) na hora de abordar temas dos mais simples, de uma forma que nos chama mais a atenção do que quando descrito por outro tipo de blog.

Apenas palavras desconexas - Se tivesse um termo que pudesse definir ao certo o blog, eu diria que diversidade era o certo. Não tem um tema fixo (só se eu fui muito burro para não notar), assim como o meu, e trata do que a autora tiver em mente, de uma forma atraente e por vezes descontraída. 

Fotografias de Lara Godoy - Como o nome presupõe, o blog mostra a paixão que a autora tem pela fotografia. Eu particulamente, como grande fã do ramo e como um ex ajudante de fotógrafo profissional, posso tirar meu chapéu para o trabalho simples e cativante que cada foto tem. 

Diversidade Cotidiana - O blog é novo, mas a meu ver tem um bom potencial e merece acarretar futuros seguidores. Subjetivo como o nome, é bem amplo e está sujeito a qualquer tema.

Guarda chuva roxo - Quando li o nome do blog pela primeira vez, tentei imaginar o que diabos eu encontraria no mesmo, e confesso que a surpresa que tive ao lê-lo foi ótima, com uma crítica deliciosamente ácida.

Memórias de um velho mundo - Outro blog que sou fã. Nele você pode encontrar textos ricos em conhecimento e que despertam em qualquer um, uma curiosidade imensa sobre outras culturas fora do país. Um salve para a dona, bem viajada, heim! (vale ressaltar que é ótimo para quando seu saco está cheio das amolações desse lugar, como o meu.)

Monocórdio Tedioso - Não é pra qualquer um não. É pra gente inteligente. Sim, escraxo mesmo, porque muitos ao repararem em um texto grande vão logo fechando a página sem se preocupar se seu cérebro atrofiado pode ser enriquecido com um pouquinho de cultura e uma dose de humor discreto. Por isso recomendo aos de mente mais aberta esse ótimo blog.

Rimas do preto - Dono de uma criatividade incomum e uma sinceridade que é mostrada abertamente em cada poesia e rima. Vale apena conferir.

Papillon - Um blog bom e com personalidade, não tem temas fixos e parte desde um ponto de vista crítico e educado até qualquer pequena resenha. Atualmente não ando conseguindo acessar o mesmo, mas creio que seja problemas da minha internet maravilhosa. Caso consigam, boa leitura.

Sei que era pra recomendar 10, mas deixo a décima colocação para todos os blogs que mesmo tendo recebido o selo, merecem o mesmo conhecimento como: Viva vida diáriaNem tão certa, nem nada, Várias, variáveis e Copos cheios de Vodka e Rock'n Roll.

Agora vou embora, porque já estou escrevendo meu próximo post.

Adios.



Ah, é. O SELO! 




Façam o mesmo, indiquem 10 blogs com o mesmo propósito!

Agora eu fui.





quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um outro lado do Brasil


Lembrete: Não fiquei doido. Leia o post que entenderá o sentido de ter posto a música tema do grandioso e eterno Ayrton Senna. 

Bom, caso vocês estejam tentando adivinhar qual será a minha rabugice de hoje, eu já aviso que não é sobre política nem sobre moda. Porque são duas coisas que ultimamente andam me fazendo ter vontade de enfiar a própria cabeça dentro da privada e dar descarga enquanto peço a alguém para que jogue gasolina e risque o fósforo.

O assunto hoje não é esse, o assunto hoje é...

BRASIL - SIL - SIL - SIL!!!

Não.

Não me tornei um patriota obsessivo de uma hora pra outra, se é o que estão pensando. Pelo contrário, resolvi hoje, mostrar o porque eu sou tão pouco apegado ao termo “país” e abomino todo tipo de lenga lenga do estilo “Eu amo minha pátria e sou capaz de dar a vida por ela...”

Você ama?

Vai dar a vida por ela?

Humm...
Sei...

 TEM É QUE TOMAR VERGONHA NA CARA.

 Você tem que dar a vida é pela sua família, pelo sustento da penca de filhos que tu deve ter por aí a fora, e não por uma bandeira e um grupo de pessoas que estão sempre fazendo lavagem cerebral em gente que não tem perspectiva alguma, enquanto seus rabinhos estão aconchegadinhos em uma poltroninha pra lá de cara. Tem é que parar com essa palhaçada de querer lutar pelo país quando ele entra em guerra ou combater crime em favela porque quer que o país melhore a ponto de largar famílias e filhos como se a terra em que pisamos fosse mais importante que eles. Quem tem que melhorar o país são essas pessoas que estão se elegendo. Eu mesmo tirei meu certificado de dispensa do exército ano passado.

“HAHA. Diego, você deve ser o tipo de sujeito molenga pra ter feito algo desse tipo.”

Você acha?

Hum. Interessante, então analise comigo.

Prefere ser taxado como desertor ou molenga e assistir sua TV todos os dias do lado da sua namoradinha e mais anoite dar aquela bimbada magnífica, ou prefere pagar de machão fardado, passar meses no meio de um monte de macho suado e fedorento e depois ser posto em teste num campo de batalha para que enquanto você corra feito a Lessie na cena final, leve um pipoco no meio da testa e fique a vida inteira vegetando?

É. Sei não, heim.

 E não me refiro só ao Brasil, não. Me refiro ao patriotismo em geral, EUA então nem preciso comentar.

TUDO FANÁTICO.

Iraque?

Esse eu nem gasto saliva de tão óbvia a estupidez que um indivíduo faz pela pátria, a ponto de pegar seu teco-teco radical e dar um rasante no melhor estilo kamikaze achando que vai ver Allah do outro lado da vida.

Allah..

Allah...

ALÁ A MERDA QUE TU FEZ, SEU RETARDADO.

Explodiu trocentas pessoas e você mesmo por algo que nem vai poder viver pra saber se deu certo. E se bobear, ainda vai reencarnar como uma lesma.

Jumento.

Mas sem mais delongas, vou apresentar poucos, mas significantes motivos que seriam extremamente engraçados, se não fosse ridiculamente tristes, de como nosso querido gigante verde chamado Brasil, é visto lá fora pelas crianças, jovens e adultos.

Preparados? vou começar de leve então.

Nos filmes...

Bom, eu poderia falar sobre eles em si como o Íncrível hulk, Identidade Bourne, Sinais (se não me engano mostra uma cidade de Minas, no interior) e outros. Mas acho mais fácil abordar esse tópico como um só: A mesmice.

Ou vai dizer que nunca reparou? O Brasil não é tratado como Brasil, como devia ser já que é tão aclamado no futebol (ou era), mas é mostrado superficialmente nos filmes como um país qualquer da América Latina. Na maior parte das vezes, se eles querem enfatizar que é o BRASIL que está sendo tratado naquele rápido momento, eles mostram sabe o que? O Cristo Redentor ou o Pão de açúcar. Fora isso, acabou.
Podíamos ser lembrados por uma boa educação, uma boa política ou o único país que está isento de falsos líderes religiosos, mas pra que pedir tanto, neh? A gente não tem isso!

Agora vêm as partes que me fazem rir para não chorar.

Essa é pra criançada, heim!

Nos desenhos...

Quem aqui lembra de um desenho chamado “Capitão Planeta”?

Ééééééé.

Aquela tosqueira que marcou a infância de muitos como eu. Quase toda criança assistia, menino ou menina.
Pois é, a abertura do desenho mostra cinco personagens que são encarregados de dominar os cinco elementos (Terra, ar, água, fogo e ar), cada um de um lugar do mundo (já ta prevendo a treta, neh?).

Logo eles são apresentados: O maluco da África ficou com o poder de terra, ele tem cara de ser um sujeito tranquilo e sensato, do tipo “Muita calma nessa hora, gente. Isso é só um terremoto, já já passa... Passa o fumo de rolo pra mim, please.”

Da América do Norte, é claaaaro que para não perder o costume, eles colocaram o topetudinho boa pinta com aquele sorriso encantador do tipo “♪ Se eu te dou minha pamonha, você dá o seu cural? ♪ “ com o poder maaaaaaais foda de todos, o fogo. Beleza. Até aí, tudo bem.

Então somos apresentados à mocinha que veio da união soviética, uma loirinha coisa-linda-do-papai com cara de mulher fatal que controla o segundo poder mais útil, o vento.

Eis que chega a penúltima, a japinha surfista e descolada com aquele ar de “Se me chamar de gostosa, vira comida pra peixe!” que controla o segundo poder (na minha opinião) mais inútil do desenho, a água.

E CLAAAAARO.
Pra terminar com chave de merda, somos finalmente apresentados ao maluquinho da América do Sul, que..

Pera lá, pera lá...

É um índio.

Ok, nada contra, é a raiz do nosso país, normal.

MAS POR FAVOR, ME DIGA POR QUE ESSE FILHO DE UMA CABRITA TINHA QUE SER APRESENTADO SALVANDO UM MONTE DE MACACO DE UM INCÊNDIOOOO?????????

E pra completar, ele era dono do elemento coração... MAS ISSO É UM ORGÃÃÃÃÃO, NÃO UM ELEMENTO!

Não acredita?


Todo mundo foi apresentado no habitat do seu poder, maneiro. Na hora do pobre do índio, o viado do americano na certa tacou fogo na floresta pra sacanear o pobre do Cacique. E nem adianta chegar do meu lado com esse papo de que pode ser de outro país e tudo mais, porque a gente sabe muito bem que quando querem falar de índio, macaco e incêndio florestal, eles falam do Brasil.

E como se não bastasse tudo isso, temos o cláááássico.
Espera, eu adoro essa palavra, então mais uma vez.

Temos o CLÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁSSICO sucesso dos Games. Todo mundo jogou ele, menino, menina, titio, titia, vovô, cachorro, periquito, papagaio, só não jogou sua sogra porque essa tem é que ser jogada da janela.
Eu estou falando de STREET FIGHTER!!

Sim, aquele jogo de Super Nintendo com uma imagem fosca, simples, que era chamado pelas irmãs dos nerds de “O jogo de lutinha do meu irmão.”

Ele mostrava bastante da diversidade das nações, através de seus personagens.
Por exemplo:

O Ryu e o Ken que são dois personagens principais são respectivamente japonês e americano.
O Sagat, um sujeito que só de olhar te faria mijar nas calças, é tailandês.
A Chun-li, uma chinesa muito suspeita com uma roupinha que fazia os nerds dizerem coisas como “Essa eu vou, heim!”.

E o brasileiro era...

                                               Cinco segundos de silêncio, para meu nariz sangrar de raiva.


UM MONSTRO VERDE!!!!!!!!

SIM! SIM! ESSA BOSTA ESVERDEADA AQUI DO LADO É O BRASILEIRO DO JOGO. 
MEU PAI DO CÉU...

O nome dessa porra clorofilada era Blanca (pudera, neh? Só faltava ser um monstro verde chamado Zé da cove) e o único poder que ele sabia executar era CHOQUE ELÉTRICO. Só que o cretino era tão inútil, que ele só dava choque se a pessoa encostasse nele.

Percebe?

Até o Pikachu vencia esse corno!

Era só pegar a manete do videogame, dar meia lua pra trás, A+B e todos aqueles macetes que eu estou caduco de mais pra lembrar, e pronto! Estava lá nosso orgulho esverdeado morto, FEITO UM CATARRO ELÉTRICO.

E como se não bastasse, dentro do nosso próprio país, a difamação é propagada através da mídia.
Já reparou na quantidade de filmes sobre drogas, tráfico, bandido e tudo mais que tem nisso aqui? Quando lançou o Tropa de Elite, eu adorei, todo mundo gritava “Pede pra sair, fila da puta, pede pra sair!”
Agora com o lançamento do 2, vejo como tudo isso é idiota. 

Raciocina comigo. No Brasil, qualquer coisa que dê audiência, mesmo que sirva contra o próprio país, é divulgada. No EUA ainda tem a vantagem que pelo menos o governo oculta o máximo que for possível para não manchar a moral do país. Aqui não. Aqui tiveram a cara de pau de fazer um filme sobre aquele bandidinho safado que matou uma moça inocente em um ônibus que ele havia seqüestrado, há alguns anos, lembram disso?

Pois é, minha gente.

Não tenho nem mais o que dizer. Esses são os motivos assim como muitos outros que me levam a ter o maior orgulho do mundo, ao bater no peito, olhar pra bandeira nacional e dizer:

Sou mais os meus princípios!

Já chega, o post ta enorme.

Ah, e antes que eu me esqueça, não pensem que eu não percebo não, viu? Vocês aí que andam acompanhando meu blog e honrando o sentido da palavra “seguidor”. Pode parecer, mas não tenho coração de pedra, não, e agradeço muito aos comentários que mostram que eu não estou escrevendo para o vento.
De verdade.

Grande abraço, galera!

domingo, 19 de setembro de 2010

Uma madrugada no bate-papo UOL

1º Lembrete do dia: Aos desavisados, eu uso um player de música com a opção de pause. Portanto não é necessário sair só porque começou a tocar uma música e você não lembra que pode abaixar a caixinha de som.

2ª Lembrete: Se você visita, já visitou ou pretende visitar salas de bate-papo um dia, leia o post!

Como vocês já devem ter percebido, eu adoro observar o comportamento do ser humano e destacar as principais falhas do mesmo. Até mesmo comigo, eu sou assim. É como se desde meu nascimento eu tivesse sido amaldiçoado com uma visão mais apurada para as coisas idiotas que cada pessoa está sujeita a fazer ao longo de sua vida.

Pois é.

Na madrugada dessa segunda feira, estava eu sem coisa alguma pra fazer e com uma falta de sono pertubadora, além de não ter ninguém legal pra conversar no msn quando decidi me aventurar nas conversas de bate-papo do site UOL. No começo eu estava receoso e com medo, afinal, não é muito meu estilo entrar em um local lotado de gente que não conheço sem saber o que eu iria ler. Mas a experiência que eu adquiri foi simplesmente, impagável. Posso dizer que contribuiu e muito para a evolução das minhas pesquisas e vou AINDA MAIS ALÉM!

Eu posso finalmente afirmar, que o ser humano... É UMA COMPLETA BESTA QUADRADA.

Querem ver como cheguei a essa conclusão?

Então prepare os olhos.

O início:

Escritor (Eu) entra na sala...

(01:50:10) asdfas4das7d fala para Escritor: Vídeos de sexo e fotos Fotos e videos de sexo, casais, filmes de sexo,caseiro Brasil. WWW CIDADEAMADORA COM BR

Estressado? Imagina, eu apenas ignorei, afinal, bate-papo é cheio disso, neh?

(01:50:18) GAtinhoBi fala para Escritor: Oi gatu, tem cam?

Pensei “Ele ta falando comigo? Haha... Ok, vou apenas ser educado, coitado do cara, ta só procurando diversão.”

(01:51:04) Escritor fala para GAtinhoBi: Não, minha cam estragou, flw.

Problema resolvido, fui procurar uma garota legal para conversar fiado, já que 90% dos caras em bate papo ou queriam ver meu órgão genital ou o orgão genital de uma garota.

Logo avistei uma tal de “Bella”. O nome não me agradou muito, mas fui adiante e resolvi dar um oi simpático.

(01:53:18) Escritor fala reservadamente para Bella: Hey, tudo bom, guria?

Fiquei aguardando de forma patética uma resposta durante uns dois minutos até que ouvi um som de banjo tocando enquanto eu fuçava alguns blogs (não me culpe, achei legal tocar algo para saber que eu havia recebido uma mensagem, já que a janela não pisca!)

(01:55:27) Bella fala reservadamente para Escritor: Oiiiiiiiiiiii

Nossa, quanta empolgação. – Eu pensei. Parecia ao menos ser gente fina.

(01:56:05) Escritor fala reservadamente para Bella: Oi rs, e então, tc de onde? ^^

(01:57:00) Bella fala reservadamente para Escritor: RS e vc?

(01:57:09) Bella fala reservadamente para Escritor: ???????

Porra, custa esperar? Eu estava digitando. Mas ok. Mantive a compostura, até porque também não gosto de ficar esperando as pessoas me responderem, ainda que não tivesse passado nem dez segundos.

(01:57:15) Escritor fala reservadamente para Bella: ES. Tem quantos anos?

(01:58:01) Bella fala reservadamente para Escritor: 17, vc namora?

Pensei rapidamente “É melhor eu responder rápido, pra não acontecer como da última vez...”

(01:58:06) Bella fala reservadamente para Escritor: vc namora????????

Comecei a me estressar.

(01:58:19) Escritor fala reservadamente para Bella: Da pra esperar eu responder?

(01:58:21) Negão 25 cm de puro pau entra na sala...

Soltei um cuspe no monitor por não conseguir conter a risada enquanto eu tomava água, graças ao tal negão e passei uns dois minutos tentando enxugar a maldita tela sem arranhar. Podem imaginar, quando olhei de volta no chat...

(01:59:24) Bella fala reservadamente para Escritor: não quer mais tc com migo?

Com migo...

(01:59:29) Bella fala reservadamente para Escritor: ?????

(01:59:38) Bella fala reservadamente para Escritor: ????????

(02:00:03) Escritor fala reservadamente para Bella: DA PRA ESPERAR EU RESPONDER A PORRA DA MENSAGEMMMMMMMM??????

Após ser chamado de grosso, e ter sido virtualmente largado pela companhia de chat, dei um tempo. Fiquei apenas observando as conversas alheias. Mal sabia que esse seria meu maior erro...

(02:24:50) DR´HOUSE´ fala para SABRINA: sou bem eclético curto mto um pouco d etudo

Menos coerência verbal.

(02:25:08) SABRINA fala para DR´HOUSE´: Jura? Eu também.

ÊÊEêêêêE... que interessante.

(02:25:10) asdfas4das7d fala para Escritor: Vídeos de sexo e fotos Fotos e videos de sexo, casais, filmes de sexo,caseiro Brasil. WWW CIDADEAMADORA COM BR

Hoje é meu dia – Pensei. Mas ignorei, novamente. Então reparei em um casal de pombinhos virtuais que estavam no maior Love...

(02:27:13) LoirinhoCam fala para Morena RJ: to cansdo dessas garotas daki elas sao mto scrotas elas nao sabe oq amor de verdade

PORRA, LOIRINHO! Primeira dica, se quer conquistar uma guria, não reclame de outras, seu corno! Segunda dica, para de comer as vírgulas e vogais e tudo que faz parte da sua frase.

(02:29:42) Morena RJ fala para LoirinhoCam: eu tbm to atrás de um novo amor.

Aaaah, que lindo.

Tenho piru pequenu entra na sala...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK - Sim. Foi apenas isso que passou pela minha mente enquanto eu tentava não soltar outro jato de água no monitor.

(02:31:51) LoirinhoCam fala para Morena RJ: Vc fz oq da vida

Isso foi uma pergunta, suponho.

(02:32:29) Morena RJ fala para LoirinhoCam: Sou alssiliar de escritorio

NÃO. NÃO... NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!! EU NÃO POSSO TER LIDO ISSOOOOO!!
É AUXILIAR, SUA JUMENTA! COM X! PORQUE VEM DE AUXÍLIO! NEM CEGO VOCÊ PODE AUXILIAR COM ESSE CÉREBRO DE AZEITONA HEPÁTICA!
E como se os deuses do Olimpo tivessem resolvido brincar com a minha cara por ter pensado dessa forma, apareceu Ele.

O insuportável. O maldito. O pior dos males.

O miguxo.

(02:33:21) Juninho fala reservadamente para Escritor: Oiiii miguxu! *.*

Por que eu? Heim? Me digam.

(02:34:02) Juninho fala reservadamente para Escritor: Heim miguxu vamo teclar vamo *.* vc é de onde?
(02:35:04) Escritor fala reservadamente para Juninho: Da puta que te pariu.

(02:36:15) Feia banguela entra na sala...

Puta merda. Acho que já vi de tudo por hoje. – Pensei, até ver um rapaz que conversava animadamente com uma garota, tentando demonstrar seus mais profundos conhecimentos poéticos.
(02:38:36) Jeremias25  fala para Andressa: Tu curte Mario Quitanda? ;D

Não. AGORA sim, eu já vi e li de tudo nessa vida.

É MARIO QUINTANA, SEU QUADRÚPEDE!!!

Não, eu não tive um acesso de raiva com essas pobres pessoas, não se preocupem. Foi pensando nos meus queridos seguidores do blog que eu decidi lhes dar esse orgulho, por me verem calado diante de tudo isso.
Bom, pelo menos eu tentei.


(02:41:10) asdfas4das7d fala para Escritor: Vídeos de sexo e fotos Fotos e videos de sexo, casais, filmes de sexo,caseiro Brasil. WWW CIDADEAMADORA COM BR

Jesus Salvador entra na sala...

(02:45:33) Jesus salvador fala para Todos: Deus é a única salvasão largue a vida de vícius e de promisquidade e acita Jesus com seu único salvador!!!!!

...

Escritor fala para Todos: INCLUSÃO DIGITAL DO CARALHO.

Escritor sai da sala...

O que eu aprendi com isso tudo? Bom, deixo para vocês em forma de conselho.

1º Se você concluiu o ensino médio e assistiu ao menos as aulas de português e história, não entre no bate-papo.

2º Se você não consegue dormir de madrugada, faça qualquer coisa, leia, jogue, converse, escreva, se bata, bata em alguém, coma, finja que dorme, tire as famosas fotos fazendo caretinha na frente do espelho ou faça o diabo que for, mas não entre... Por favor. Não entre em uma sala de bate-papo.

3º Se conhecer um bom psicólogo, me adicione no MSN.

Obrigado.

Grande abraço!

sábado, 18 de setembro de 2010

Um filme e fato

Decidi que hoje simplesmente não irei me apresentar, sou horrível a cada vez que tento uma entrada triunfante nesse blog. Portanto começarei com os lembretes de praxe e partirei para o post.
.
1º lembrete: Sim, o post como de costume será um pouco extenso. Dane-se, leiaa!!

2º lembrete: Nova música posta também com a opção de pause. 1º de Julho do legião urbana, e adaptada vagamente pela melhor cantora que esse país já teve, Cássia Eller.

Bom, nos últimos dois dias voltei com uma compulsão que eu tenho, a qual pensei ter abandonado durante um tempo. O vício de baixar filmes antigos ou pouco conhecidos por serem de outros países. Eu tenho essa mania quase insuportável de ver um filme cuja produção toda não seja holyoodiana e cismar que tem algo bom naquilo que ninguém ainda viu por não ser um filme de “etiqueta”. Felizmente, na maioria das vezes eu acerto.

Foi assim quando vi “Amores brutos”, um dos filmes mais intrigantes do gênero drama moderno, de origem mexicana (corrijam-me se estiver errado, embora fala-se castelhano no filme, não lembro ao certo se era México ou outro país latino). Foi assim quando vi “A outra história americana” com Edward Norton, de 1998 (embora seja de origem estadunidense quase não se ouvia mais falar após um tempo de seu lançamento). E com sorte ou meu inacreditável talento pra dar vida a coisas desconhecidas, foi assim com um dos poucos filmes que realmente mexeu comigo, o filme que eu vi ontem chamado “Les 7 Jours Du Talion”, um filme de origem francesa que pode ser traduzido ao pé da letra como Os sete dias de retaliação.
Vou lhes dizer apenas três bons motivos para verem:

1º - O filme não tem enrolação, chega a ser estranho pelo fato de estarmos acostumados com toda a embromação dos filmezinhos de hoje em dia. Ele não. Ele vai direto ao ponto, aperta logo a ferida que todos os outros tentam tapar. Os acontecimentos são rápidos e precisos, o que te leva a colar os olhos na TV para não perder nada.

2º - Ele é silencioso. Não é um filme com trilha sonora. Você simplesmente não tem aquela música de fundo em um momento de emoção ou em uma cena desesperadora. Pode parecer ruim, mas acredite, a sensação que isso causa, lhe faz ficar mais próximo do que você imagina do que os personagens estão sentindo. A cada sussurro na mesa de jantar após ocorrido. A cada conversa em voz baixa e a cada toque de telefone você percebe que sua atenção não se desviou por um só segundo.

3º - Ele lhe mostra finalmente, após uma porrada de filmes inúteis que tentaram e fracassaram, que um assunto sério, deve ser abordado de forma séria. Sem romancezinhos pra disfarçar ou piadinhas do herói para arrancar risadas.

O filme traz consigo durante quase toda sua exibição, um homem sendo torturado durante longos sete dias que parecem nunca chegar ao fim. Essas torturas variam desde ter o joelho esmagado por um pesado martelo até ser açoitado por grossas correntes, dessas comuns, de ferro.

Vocês devem estar pensando “Porra Diego, e isso lá é motivo pra ficar mexido ou pensativo? Seu sádico!”

Bom, poderia até não ser, se vocês aguardassem eu explicar, que o homem que está sendo torturado cruelmente por uma pessoa que ele nunca viu na vida, é o mesmo homem que estuprou e matou a sangue frio quatro garotas com menos de dez anos de idade e sorriu ao passar pelas câmeras de TV após ser preso por saber que após alguns anos estaria de volta nas ruas para saciar mais uma vez seu vício. E a pessoa que o está torturando, não é nada menos que o pai da última garota que ele violentou.  Durante todo o filme, eu pensei por alguns momentos que devia ter tido algo errado com a produção ou a forma que ele foi gravado. Cheguei a pensar que seria ao caso de inexperiência, do tipo marinheiros de primeira viagem, pelo fato do filme não conseguir lhe arrancar um desses colapsos momentâneos de emoção que os filmes de ação, romance ou terror causam.  Foi aí que minha ficha caiu e eu percebi que o filme foi realmente perfeito no objetivo que ele queria alcançar. É exatamente essa a intenção. O filme não tenta te passar repulsa pelo sangue, ele não tenta te passar uma revolta absoluta ou um desejo doido de torcer pelo herói. O que ele tenta e consegue passar, é o vazio enorme que aquele médico que tortura durante sete dias o assassino de sua filha, está sentindo por saber que aquilo não a trará de volta, e ao mesmo tempo por dever isso a ela, como pai. Não vou conseguir transmitir para vocês apenas em palavras como é essa sensação estranha durante e após assistir um filme desses, porque apenas assistindo vocês podem constatar. Pode ser que não concordem com merda alguma do que eu tenha dito, mas sinceramente, ao menos para mim, foi o tipo de filme que depois de assistido nos faz ter uma real e mínima noção do que é ter a maldita pedofilia rondando nossas vidas. Eu digo mínima, pois não é um único filme ou uma única reportagem diária na TV que nos mostrará de verdade o que é ter uma criança da nossa família vítima de algo tão hediondo. Só quem passa por esse tipo de coisa tem o direito de reclamar, se revoltar e tomar qualquer medida drástica a respeito, e essa é uma situação que obviamente todos nós torcemos para nunca passarmos um dia.

Pode parecer besteira aos olhos de um ou outro, mas sempre que vejo algo assim, seja em filmes ou jornais, não consigo evitar a mesma pergunta:

Será mesmo, que se a punição no país fosse mais severa isso poderia ser evitado?

Não sou do tipo que acha que a violência deve ser combatida com violência, mas não posso ser hipócrita a ponto de pensar que não seria melhor se nosso país que muitos idolatram mesmo com toda essa porcaria acontecendo diariamente do lado de fora de nossas casas e estampado em jornais e revistas, tivesse um sistema que punisse de forma severa quem cometesse um crime desses. É ridículo o fato de que a violência gera medo, e o medo gera respeito? É!

Com certeza.

Mas não podemos negar que isso é sim, eficiente!

Obviamente, pessoas que são capazes de matar por puro sadismo, que são capazes de violentar uma criança ou criar uma série de assassinatos, existem de toda forma e em todo lugar. Mas essa história de que não adiantaria de nada ter uma política de absolvição mais estreita ou leis de execuções aprovadas em determinados Estados é besteira. Essa história de simplesmente poder alegar insanidade mental e toda essa veneração dos direitos humanos que só existe aqui, é PURA CONVERSA DE PUTA.

Você sabe o que é uma conversa de puta? É toda desculpa banal que é usada para mascarar o medo que nossos poderosos deuses do colarinho branco tem de comandar o país com pulso mais forte sem gerar dor de cabeça. É medo de implantar algo que possa mudar drasticamente a forma como as coisas são dirigidas no país ou simplesmente porque alguém que desfila de carro de luxo e anda colado de seguranças não precisa se preocupar com a segurança dos próprios filhos que nessas circunstâncias tem menos de 3% de chances de serem pegos por um maluco do tipo comentado lá em cima. A verdade mesmo, é que eles se preocupam mais em controlar o maldito tráfico de drogas do que cuidar de outras coisas que ainda são de interesse nosso, deles e de toda uma nação. Mesmo sem saber que se as coisas mudassem da forma dita antes, possivelmente a história seria outra e eles não teriam tanto trabalho com o tráfico. Ou vocês acham que veríamos com a mesma freqüência, um bostinha de menos de treze anos que nem barba tem, assaltando gente de bem, no meio do trânsito? Acha que veríamos com a mesma freqüência, mães chorando na TV porque o filho foi morto em bala perdida ou porque perdeu o filho pro tráfico?

Da vontade de rir com isso tudo. Afinal, é só o que nos resta.

Você pode até ter achado que eu me desviei um pouco do que eu comecei falando, mas acredite, minha revolta principal nesse post ainda é a mesma. Não sou pai ainda, e não sei quando ou se vou ser um dia, mas como tio de uma garotinha dois anos e uns quebrados, eu sequer consigo imaginar no que eu seria capaz de fazer apenas cogitando a possibilidade de uma tragédia dessas acontecer um dia. Criança é um bicho sapeca, um bicho infernal às vezes, admito. Mas ainda sim, além de inocentes, são totalmente incapazes de se defender de algo tão medonho. Mesmo querendo eles não conseguem, nem mesmo contar para os pais quando algo desse nipe acontece. Eu mesmo, posso afirmar isso. Nunca sofri nenhum abuso, mas quando criança passei bons meses com medo de sair todos os dias para ir na rua por conta de um sujeito que passava de bicicleta e olhava de um jeito absurdamente abusivo a ponto de um dia ter parado a bike e me esperado na frente da esquina.

Puta merda, aquele dia eu nunca corri tanto pra chegar em casa.  Agora depois de grande eu caio na risada por ter sido burro e nunca ter contado a minha mãe, com quem eu morava na época, mas também lembro que quando se é criança, nada disso é tão simples quanto parece.  A gente tem vergonha, a gente tem medo de um repudio que sequer vai existir de nossos pais.

Eu sei que com meu post não vou mudar porra nenhuma no país, até porque mais fodido do que ele já é, não da pra ficar (Nem com o tiririca sendo eleito). Só não quero ser mais uma pessoa que fica calada e encara uma absurdo desses com normalidade, deixando a mercer da justiça falha que nós temos.

Porque às vezes meus caros amigos, se nem a força resolve as coisas...

O que dirá a pura e hipócrita diplomacia.

Abração.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um chá de simancol!

E aí, beleza , campeão?!

Não, definitivamente eu ainda não encontrei uma forma decente de me apresentar como uma pessoa normal, para vocês.

Lembrete: Acrescentei uma música ao blog, mas com a opção de pausar para quem não quiser ouvir. É a versão original que tem o começo um pouco estendido pelo instrumental, mas a letra e a tradução é ótima, aconselho a ouvir. O nome é Free e quem canta é Zac Brown Band.


E PARA OS MAIS PREGUIÇOSOS, NÃO IMPORTA O TAMANHO DESSE POST, LEIA ISSO ATÉ O FIM...     

Lets GO!

No meu último post, eu abordei o famoso e conturbado assunto sobre os gostos, e automaticamente acabei ligando à famosa questão de bom senso coletivo.

Pois é. Analisei, li, reli, dormi, reli novamente e cheguei à conclusão que esse post merecia uma parte 2! Dessa vez sem relação a gostos, mas ligada diretamente ao famoso chá de simancol! Conhecido também como “Se liga maluco!” ou ainda sim, o brusco, sensacional e diretíssimo “Quer aparecer? Ponha uma melancia na cabeça!”.

Éééééé. Identificou-se com a descrição? Você é desses que gostam de se aparecer no meio dos amiguinhos pra impressionar as garotas? Ou você tem algum amigo insuportável desse tipo e quer dar uma lição nele pra acabar com toda essa maldita mania do tipo mamãe quero ser ator?

Já aviso, se você for o primeiro tipo, corra.

CORRA MUITO, DESGRAÇADO! Porque hoje eu não estou pra brincadeira.

Como vocês já devem deduzir, a minha paciência com qualquer coisa que ultrapasse a linha do “suportável” é curta, feito camisinha de japonês.  E com o passar dos anos esse pavio curto foi se aprimorando ainda mais com convivência perante pessoas que não tem a menor noção do que é ser educado, maturo ou NO MÍNIMO, menos idiota. Estou me referindo àquela maldita pessoa que existe em todo local, e que contribui diretamente para todos os olhares atravessados e automaticamente a atenção de todos.

Sim, meus caros. Estou falando dos famosos APARECIDOS.

Quer saber como identificá-los? Simples! Vejamos...

Os aparecidos sempre, eu digo SEMPRE MESMO! Sempre andam em grupo. O porquê disso é tão simples quanto o ato de andar pra frente; eles necessitam de atenção coletiva. Eles não se satisfazem com o olhar daquela garotinha tímida de aparelhos que se vestisse uma roupinha mais apertada atrairia os marmanjos. Eles querem sempre a atenção das pessoas que NUNCA notaram eles. Eu não sou psicólogo, e acho que não posso ser, pois seria preso por injúria ao primeiro paciente aloprado que me aparecesse, mas eu tenho uma opinião quanto ao motivo disso tudo. Minha teoria embora sujeita a falhas, é de que uma pessoa que tem um parafuso sujeito a desenroscagem, simplesmente encara a rejeição seja de uma, duas ou uma multidão de pessoas como um desafio.

 Eles não encaram um fora de uma garota ou uma falta de atenção daquele carinha legal da turma que eles queriam ser amigos, como uma oportunidade para se afastar e conhecer pessoas que gostem deles como eles realmente são. 

Eles encaram toda essa bosta, como um DESAFIO.

Tão notando como isso é totalmente insano?!

A pessoa ao invés de largar a mão de ser idiota e não voltar a mendigar atenção, passa a ter na cabeça a idéia de que ela tem que a todo custo conseguir o mérito desses indivíduos que a rejeitaram.
É aí que a merda fede mais ainda.

O aparecido passa a agir como um primata acéfalo, dizendo e fazendo coisas que tem 90% de chances de causar repulsa nas pessoas, ao invés de admiração. Eles falam alto, riem alto, sempre variando o tipo de risada, a fim de encontrar aquela risada que no ponto de vista deles, seja a mais estilosa, quando na verdade estão sendo taxados como hiena, bicha louca, etc.

Eles também mudam o jeito de andar, alguns garotos tentam fazer o estilo mais despojado, abaixando o calção na metade do traseiro, deixando a mostra aquela cueca encardida e aquele monte de cabelo suado (blaaaarghhh) e claro, claaaaaro que eles fazem questão de comprar AQUELE MALDITO TÊNIS DE SKATISTA QUE MAIS PARECE UM PÃO COM CADARSO! Sendo que eles... Não sabem andar de Skate. 

Algumas garotas tentam entrar pra equipe de teatro, mesmo não gostando, não levando jeito e sendo simplesmente uma aberração no quesito atuação, só para impressionar aquele garotinho bonito de olhos azuis que mal sabe elas, tem uma queda pelo Jorgão.

Depois que os garotos passam desse jeito pelas garotinhas que a turminha considera gostosas, e vêem que elas apenas os olharam com cara pena, eles apelam. O mesmo acontece com as garotas que não recebem o tão sonhado “xauzinho” lá da platéia, vindo diretamente do príncipe delas.

E agora apelam pra valer.

Começam a mudar a vestimenta e o cabelo. E é aí que minhas tripas quase saem pela boca de tanto rir. Porque é nesse estágio que tudo passa de tão ridículo, a ser cômico. É quando o sujeito aparece na frente dos amigos com aquela cabeça ridiculamente raspada pra ficar com pinta de pitboy e na verdade escuta o sádico comentário: “CARA, VOCÊ TA COM CÂNCER?!” e depois que todos olham pra ele e vêem aquela camisa super larga com símbolo de um time americano de Basquete que ele sequer conhece, ele ainda ouve essa aqui:

“Porra, esqueceu de amarrar a camisa de força, Mané?”

As garotas aparecidas por sua vez, passam uma vergonha excruciante quando aparecem com o cabelo pintado com umas cores tão coloridas que arrepiariam até o falecido Clodovil e compram a mesma roupa que a famosinha do grupo veste, sem saber que irão ser chamadas de copionas, invejosas e outros apelidinhos infantis.

É, pessoal, o ser humano é incrivelmente cruel. E eu adoro isso!

 Vendo que não tem mais alternativa, os aparecidos partem pro tudo ou nada!

Eles usam a última carta de suas mangas, que irônica e infelizmente é a única com poderio de fogo suficiente para fazer com que eles ganhem respeito dos demais indivíduos desprovidos de massa cefálica. Eles passam a bulinar aqueles mais tímidos. Se for no colégio, os rapazes escolhem aquele garoto que não curte muvuca, vive lendo seu livro por baixo dos óculos ou leva o notebook pra aula pra se divertir da maneira dele na hora do intervalo. As garotas agora tendem a escolher aquelas que eram exatamente como elas, tímida, acanhada e sem jeito para a moda ou simplesmente diferente de todas as outras. Se for em um ambiente de trabalho, os caras sempre escolherão o rapaz eficiente que não costuma aceitar convites para sair em dia de sexta pra bebemorar, apenas porque ele tem uma filha para cuidar e uma esposa para valorizar. As mulheres embora no serviço ajam de forma mais disfarçada, também escolhe seus alvos que são geralmente dois extremos, ou a gordinha “faz-tudo” do serviço que é animada e disposta a fazer o trabalho que a maior parte das folgadas não fazem, ou a bela morena/ruiva/negra/loira que atrai sem nem querer, os olhos dos companheiros masculinos.

Só tem uma coisa que nenhum deles se prepara antes de alcançar o último estágio desse desvio psicoemocional. Eles não contam com a possibilidade de no meio do próprio grupo, ter alguém com cérebro o suficiente para puxar o freio de mão dessas pessoas. Alguém sem o mínimo de paciência, alguém que entre o próprio grupo é visto como o “meio-estranho” porque não concorda com quase nada que eles façam, alguém que diga finalmente:

“Você está agindo feito um imbecil.”

“Ninguém gosta de você e estão gostando menos ainda desse jeito.”

“Se você me zoar só pra aparecer, eu vou te bater até você mudar de sexo.”

Alguém que saia desse grupo e monte um blog lotado de reclamações.

 É.

 É bom acordar pra vida.


Grande abraço, pessoal!


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um bom senso.

Oi, pessoal.

Ahan, eu sei. Estou educado de mais pro seu gosto, neh? Deve estar pensando “Hoje ele vai reclamar igual uma puta na chuva.”

Talvez sim, talvez não. Tudo depende do ponto de vista e se vocês irão ou não concordar com o tema da postagem. Mas antes de qualquer coisa, aviso que a segunda narrativa que eu havia prometido foi postada logo abaixo desse post, para quem tiver o interesse de ler o segundo conto e fugir um pouco da rotina desse blog, fiquem a vontade!

AGORA VAMOS AO POST!

Venho falar hoje sobre gostos.

Isso mesmo, um tema muito popular hoje em dia, porém, subdividido em categorias para argumentarem sobre ele, como: Roupas, cinema, sexo, comida, hobbies e uma infinidade de opções. Por tanto, falarei de uma forma que abranja os gostos em geral, mas usarei a música como exemplo porque é uma coisa mais fácil de explicar usando a boa e velha lógica.

Toda essa minha vontade de falar sobre os gostos não surgiu do nada. Pra ser mais preciso, surgiu quando eu tive que escutar pela centésima vez no ano, aqueles malditos celulares com áudio de coméia, chiando por todo o ônibus. O problema da guerra de gostos não são os gostos em si, são as maneiras com que as pessoas querem mostrar que gostam de algo. Veja bem:

Você sobe no ônibus depois de um dia cansativo na rua, resolvendo coisas suas, louco para chegar em casa, comer aquela comidinha caseira e tomar aquele banho pra relaxar, você já pode até sentir o sabor da macarronada na ponta da língua, quando todo esse momento imaginário e mágico é interrompido por algo mais ou menos assim:

“Vem que, vem que, vem quicando!”

Pronto.

Sua macarronada imaginária que antes já podia quase ser saboreada desce pelo nariz em um vazio triste que se une a uma raiva tão grande de ter que escutar uma porra dessa no fim do dia, que você passa a imaginar um revólver na mão, pronto pra ser engatilhado dentro da boca do FILHO DE UMA PARIDEIRA que botou essa merda pra tocar no volume máximo.

Aí vem a segunda etapa da minha indignação e creio que de boa parte das pessoas sensatas, a raiva de não poder falar nada. Sabe porque? Porque você vai ser chamado de preconceituoso.

 Ééééééé

É  mais ou menos assim: “Credo, Diego. É a forma que fulano encontrou de expressar o que pensa. Você não cresceu na favela debaixo de bala perdida pra saber como é triste.”

Sério?

Porra nenhuma!

Eu também não tenho a vida que pedi pros céus. Eu nunca fui rico. Eu não tenho carro. Eu sempre estudei em colégio público. E só pra destacar... EU JÁ PASSEI UM TEMPO NA FAVELA, SIM!
Pois é, eu tenho uma infinidade de argumentos que podem comprovar que essa história de que fulano de tal teve uma vida miserável e viveu perto de todo tipo de coisa ruim, e aí resolveu virar cantor de funk, é pura ladainha de gente que acha que possui uma hiper consciência social, sendo que não sabe nem metade do que se passa realmente com cada indivíduo em lugares assim. Não importa o local, não importa a classe social, não importa a sua cor, pois, noção de ridículo é preciso ter em todo lugar!

Quer escutar sacanagem? Vai no puteiro.

Lá você vai escutar sacanagem, ver sacanagem, por a mão na sacanagem e até fazer sacanagem se o seu dinheiro for suficiente. E tem de todos os preços!

Não é necessário você criar uma música, ou algo que você acha que irá se aproximar disso, que tenha uma letra inferior a um conto erótico.
Eu não sou preconceituoso em nenhum aspecto. Homossexualismo, etnia, nacionalidade, tudo pra mim passa batido e de forma tão normal quanto qualquer outra coisa, mas acreditar naquele velho ditado que diz “Gosto é igual cu, cada um tem um!” é muita falta de vergonha na cara. Porque coisas ruins existem sim!

Existem livros ruins, músicas ruins, filmes ruins, comidas ruins e pessoas ruins. O que define se você vai achar ruim ou não determinado tipo de coisa, não é sua opinião não, meu amigo. É o seu bom senso. Por tanto, não vá se enganando e achando que só porque eu mencionei há alguns posts atrás, que eu sigo o que eu gosto, sem me preocupar com gostos e modas, que isso deve ser levado ao pé da letra não. Porque uma coisa sou eu adorar Country, Rocks antigos e ser apaixonado por leitura e escrita. Outra coisa sou eu por um celular bem alto do seu lado, te obrigando a escutar o que eu gosto e falar o quanto eu odeio as atuais histórias de vampiro sem parar, até você me socar o nariz e começar a defender o que você gosta.

E cá entre nós, o que é realmente preconceito pra você? Eu e minha indignação com a poluição sonora ou o sujeito que inventou uma música que diz “É som de preto, de favelado...”?

Sinceramente, acho que os conceitos hoje em dia precisam ser revisados urgentemente.

Nunca pensei que eu diria isso na minha vida, e acho que é até uma traição ao nome do blog, mas de verdade... Essa é uma das raras vezes que a censura viria a calhar nesse país, e como viria...

Sem mais delongas, vou ficando por aqui. Só pra constar, quem aí tem twitter? Fiz um ontem pra mim e vou falar a verdade, sei de bosta alguma sobre ele.
Se alguém quiser me adicionar lá é @diegodiasmoraes

Grande abraço!

Pesquisa de rotina: alguém por acaso já escutou a música do meu blog? Estou começando a achar isso meio... inútil.

Deus odeia a América: Capítulo 1 - A primeira visita. [Conto]



“Rouba um prego, e serás enforcado como um malfeitor, rouba um reino e tornar-te-ás duque” – (Chuang Tzu)


As sapatilhas vermelhas.

A fita florida, amarrada com jeito nos cabelos presos em um rabo de cavalo.

E o inseparável ar de quem sabe das coisas.

Eram as três das coisas que faziam dela meu melhor passatempo, e minha pior sina.

Não preciso dizer que minha sorte havia mudado bastante desde os últimos dias que estive preso naquele cubículo mal cheiroso e extremamente entediante. É irônico, devo confessar. Essa sensação de que caímos do trono faz a gente pensar que agora tudo vai dar em merda.

E não é drama. Realmente, tudo acaba em merda.

Faziam apenas quinze dias que eu estava preso em uma cela separada graças ao que chamavam de “falta de disciplina” e eu já sentia meu estômago se esforçando para se adaptar aos horários e refeições.  Isso sem contar o fato de eu sempre ter que aturar a mesma ladainha daqueles que se renderam aos gostos do próprio sexo. A verdade é uma só, a cadeia é como uma festa.  Sabe essas festas que a gente vai carregado pelos amigos, quando mais jovens? Onde rola de tudo, drogas ilícitas fora dos olhares da segurança, sexo sem proteção pelos cantos escuros e as brigas que começam sem motivo e só acabam quando alguém consegue provar algo.
A diferença é que na festa nós pagávamos para ficar...

- Ela é bem gostosa. – me disse o guarda que cuidava da minha cela, observando a mulher que se aproximava pelo corredor com aquele olhar tarado que todo homem ativa ao menos uma vez por dia, ao avistar um belo rabo de saia.

- Vou sentir saudades do seu cavalheirismo. – eu disse, ignorando posteriormente o olhar atravessado que o homem me dera.

- Já sabe pra onde vão te levar? – ele perguntou.

- Tenho minhas suposições.

- Tão dizendo que sua cabeça ta valendo prêmio lá na América.

 Acho que o verdadeiro problema das penitenciárias hoje em dia é essa intimidade que os lados opostos adquirem uns para com os outros. Convenhamos, eu só estava preso há meio mês, não precisava escutar o que um guarda de meia idade que mal sabe escrever supunha a respeito da minha estadia na prisão.

- Ainda estamos na América. – eu disse sorrindo. Ele geralmente não entendia nenhuma ironia, o que tornava a situação ainda mais cômica. – Sabe, continente americano. América do Norte, América latina, essas coisas. – continuei, tentando esclarecer um pouco a brincadeira.

Logo que vi seu olhar de burro na água percebi que se eu continuasse tentando explicar a piada, ela perderia a graça.

- Não tem graça. – ele disse, com um semblante sério.

E finalmente a graça se perde na floresta da burrice.

- É, eu sei.
O clima hostil foi interrompido finalmente pela chegada dela.

Não foi atoa que o guarda abusado a cobiçou com os olhos do início ao fim de sua caminhada pelo corredor.

Ela era bela.

Era sensual.

Era abusada sem querer ser.

- Se ele bancar o engraçadinho pode me chamar, viu, madame? – eu o ouvi dizer com a voz embargada pela falta de ar, enquanto tentava murchar a barriga carregada com muita gordura e álcool acumulados.

- Pode deixar, estamos seguros. – confiança era o que ela tinha na voz ao olhar para mim enquanto afirmava sua própria segurança sem ao menos temer estar de frente para um dos mais procurados criminosos que a América já teve nos últimos dez anos. Era aquela a confiança que eu temia.

Era aquela a mesma confiança que eu tinha.

            - Acho que ele não confia muito em você. – ela me disse, tentando parecer descontraída e devo destacar, realmente estava encenando muito bem.

            - Eu não o culpo. – respondi, brincando propositalmente com a pulseira de identificação que haviam posto em meu pulso.

            - Emma. – ela se apresentou, esticando a mão de forma que fosse quase impossível recusar um aperto formal. Ela era esperta, sabia que eu não recusaria uma apresentação formal de uma dama.

            - Receio já ser conhecido o suficiente, então podemos pular minha parte. – eu disse logo após soltar sua mão macia.

            - Uau! Estou lidando com uma celebridade, pelo visto.

            - Pois é. As pessoas tendem a gostar do que é mal feito.

            - Nisso eu tenho que concordar. – ela continuou respondendo a altura. Isso estava mais parecendo um desses inícios de jogos de tênis, em que os jogadores começam empolgados, respondendo a ataques geniais.

Meu único medo era ser o jogador que acaba derrotado por falta de respostas.

            - É. Eu acho que tem mesmo, afinal, não foi pra isso que veio até aqui, depois de uma longa pesquisa sobre o ladrão do momento?

            - Dei muito na pinta? – ela perguntou de um jeito natural, devo dizer. Eu devia estar ficando louco pelos dias preso na cela miúda, mas a naturalidade recém descoberta naquele rosto coberto pelas mechas de cabelo castanho claro estava me intrigando de uma forma curiosa.

            - Você está usando o perfume que eu gosto de sentir em qualquer mulher. – eu aproximei meu rosto brusca e propositalmente, fazendo-a ter um pequeno espasmo de receio, mas algo me dizia que em circunstância alguma ela recuaria. – Você está usando essa blusa de gola alta, não pelo frio, mas porque eu acho que cai bem em mulheres de cabelos longos nessa época do ano. Você está usando esses brincos discretos porque sabe que eu abomino extravagâncias. E por fim você dispensou a vigia de um guarda, ainda que incompetente, mas que poderia ser útil caso eu tentasse lhe prejudicar. E eu sei que não foi pela coragem que você sente, mas por saber que eu prezo isso em qualquer pessoa. Agora me diga, Emma, você ainda acha que não deu na pinta?

            Um silêncio quase perturbador passou entre a gente. Eu imaginei por um momento que ela me diria o quanto eu sou parecido com um desses psicopatas de filme barato, mas o que eu ouvi a seguir, superou qualquer coisa que eu pudesse aguardar.

            - Você quer sair daqui? – os olhos verdes dela me olharam de uma forma tão fixa que imaginei termos trocado os papéis de pessoa lúcida e psicopata.

            - Vou parecer muito burro se eu perguntar “O quê?” – respondi sem entender absolutamente nada.

            - Você pode ser de tudo, mas burro é algo que está longe de ser. Agora responda rápido, pois 
preciso saber se o nosso tempo não está sendo gasto atoa.

            - Nosso tempo? Desde quando as pessoas se importam com “meu tempo”? E que história é essa de que eu posso ser de tudo? Jesus, o que andam falando de mim lá fora?

            Ela não estava brincando. Seu olhar agora era direto. Suas mãos sequer tremiam e posso parecer anormal, mas isso excitaria qualquer homem. Certo?

            - Ok. Façamos de conta que eu posso escolher, é óbvio que eu gostaria de sair daqui.

            - É seu dia de sorte. – ela disse se aproximando sem nenhuma cerimônia e sentando ao meu lado, na cama. Eu quase pensei alguma obscenidade, mas o gravador que ela tirou da bolsa atraiu toda minha atenção.

            - Eu sei que dizem por aí que bolsa de mulher tem de tudo, mas isso é exagero, não acha?

            - Não quando se é jornalista e escritora. – ela respondeu preparando o que eu supunha ser o início de uma gravação.

            - Sem querer ofender, mas eu nunca ouvi falar de você e eu não sei o que pretende fazer. Mas seja lá o que for, não vai dar certo.

            - Na verdade já está dando, só falta você colaborar.

            - Consegue ser mais clara que isso, ou ta difícil?

            - Eu estou aqui para escrever sobre você. Ou melhor, sobre o novo integrante da lista dos dez maiores ladrões que esse continente já teve desde a década de trinta.

            - Como uma biografia? – eu perguntei aos risos, recebendo um “sim” em forma de aceno com a cabeça. – E o que a leva a crer que eu vou colaborar com isso? Eu estou preso, prestes a ser deportado e só Deus sabe o que vai acontecer comigo quando eu sair daqui, acha que eu não tenho nada mais importante pra me preocupar do que...

            - Esse é o seu passaporte pra fora daqui. – ela disse me calando com o mesmo efeito de um murro nos dentes.

            - Como é?

            - Se você me ajudar a editar sua biografia, eu garanto a sua liberdade condicional com a ajuda de um dos melhores advogados do ramo e ainda posso lhe ajudar a obter um retorno financeiro que nem dez anos de furtos cobririam. Todos os países que você roubou querem você. E eu pretendo fornecê-los de uma maneira que todos saiam ganhando. – ela balançou um livro de capa preta, tirado de dentro da bolsa. A contra capa do livro tinha sua foto estampada. Sorridente e triunfante. - Não acho que você esteja em uma situação confortável o suficiente para recusar uma ajuda dessas, por mais estranha que pareça. 

            - Ainda sim é perca de tempo. Meu horário de visitas é curto e eu não devo durar mais de uma semana nesse lugar antes de me transferirem.

            - Quanto a isso, deixe que eu cuido. Tentarei prolongar sua estadia aqui no cinco estrelas. – ela disse toda cheia de cinismo. Acho que estávamos começando a nos entender, embora tudo isso ainda fosse no mínimo, surreal.

            - Não tenho muito a perder, neh? – eu perguntei olhando aqueles olhos claros que combinavam de leve com aquele sorriso de satisfação nos lábios da garota que entrou na minha cela como uma completa desconhecida, e parecia estar prestes a se transformar no meu passaporte dourado.

            Se ela soubesse dos meus planos.

            Se soubesse como tudo passou a ficar mais fácil com sua ajuda.

            - Então, quando começamos? – perguntei tentando parecer entusiasmado, embora ainda houvesse pulgas atrás das minhas orelhas, metaforicamente falando, felizmente.

            - Agora mesmo. E é bom que comece do início, o mundo precisa saber como surgiu o ladrão mais jovem e mais procurado dos últimos tempos. – ela respondeu, com o gravador ligado.

            - Espero que goste do que vai escutar. Pois eu particularmente, não sou fã dessa história.

            Eu respondi, mesmo sabendo que era mentira. Mesmo sabendo que tudo que havia vivido até aquele exato momento, era tudo que eu sempre quis...




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